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Em um mundo onde cada vez mais a alimentação saudável e balanceada ganha destaque, proporcionar o bem-estar e a nutrição adequada para crianças e adolescentes de todo o município já é uma realidade na rede municipal de ensino. Na última semana, a Secretaria de Educação promoveu mais uma formação continuada de professores, equipes de apoio (serventes, merendeiras, inspetores e secretários escolar) e gestores de escolas da educação infantil, na Estação Educação. A atividade é mais uma etapa de encontros mensais realizados em 2019 e, em especial, de dois eventos pontuais responsáveis por reunir todo o grupo escolar, o primeiro realizado em julho, e o segundo neste mês de novembro.

O trabalho relacionado à alimentação saudável em 16 escolas municipais integra as ações do projeto “Comer e Brincar na Escola Serve Para Quê?”, desenvolvido pelo Instituto Avisa Lá, em parceria com a Secretaria de Educação, e patrocinado pela Fundação Cargill. Participam do projeto junto com as supervisoras da Pasta, a nutricionista Sílvia Maria Sozza. A ideia é colocar as crianças para se movimentar, uma vez que a tecnologia, sobretudo com o advento de telefones celulares, tablets, computadores e afins, toma uma carga horária grande na formação dos alunos, deixando o movimento para segundo plano.

Na formação, todos os participantes receberam dicas, orientações e uma capacitação em torno de bons hábitos através de debates, material impresso, vídeos e dinâmicas aplicadas por profissionais da Pasta. Ao longo do dia, as atividades mostraram ferramentas necessárias para a conscientização e o incentivo às crianças para uma alimentação saudável. Frutas e parte do cardápio das escolas, incentivando o consumo, foram servidas às profissionais.

Pesquisa

Uma pesquisa realizada pela secretaria apontou que na rede municipal existem crianças obesas e com sobrepeso, indicando que uma alimentação balanceada é algo que requer atenção redobrada. É ai que o papel da escola ganha ainda mais importância, fazendo com que as crianças adquiram hábitos alimentares saudáveis dentro da unidade de ensino e os levem para casa.

Autosserviço

Como a formação trabalha com a ideia de criação de hábito saudável, a meta do projeto é que 100% das escolas façam a implantação do autosserviço na merenda escolar, onde todas se servem de acordo com o cardápio nutricional oferecido pela unidade. O sistema já existe nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEBs) Bráulio José Valentim, pioneira no projeto, Edna Fávero Choquetta, Mário Antônio Torezan, Jorge Bertolaso Stella, entre outras.

“Com isso o desperdício diminuiu, porque as crianças consomem a quantidade que aguentam, e ao contrário do que pensávamos, elas passaram a comer salada. A hipótese era de quando déssemos autonomia de escolha iriam preferir a mistura. Pelo contrário, aumentou a quantidade de verduras e legumes, passaram a consumir mais”, destacou a professora, supervisora escolar e uma das responsáveis pela formação no projeto, Ana Cristina Gazotto.

Fotos: divulgação