A Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Saúde, expressa profunda tristeza com o incêndio ocorrido na madrugada desta quinta-feira (4), nas dependências da Associação da Pessoa com Deficiência de Mogi Mirim, iniciado pelos fundos do imóvel e que consumiu todo o espaço físico, equipamentos e documentos. O centro, responsável por atender diariamente, em média, 150 pacientes ortopédicos e neurológicos crônicos, recebeu o trabalho do Corpo de Bombeiros durante toda a madrugada, no combate às chamas. Ninguém ficou ferido. Uma perícia técnica irá avaliar a situação do imóvel, que detinha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
A Secretaria de Saúde orienta que os pacientes atendidos na Associação da Pessoa com Deficiência, parceira da Administração Municipal há anos, procurem o Centro de Reabilitação em Traumatologia no CEM (Centro de Especialidades Médicas), localizado na Avenida Professor Adib Chaib, 1001, na Vila São José, para receber orientações acerca do agendamento das consultas e a sequência do tratamento. Paralelo a isso, a equipe do Centro de Reabilitação entrará em contato com as famílias dos pacientes também visando reagendar o atendimento.
O Centro de Reabilitação continua atendendo todos os pacientes em situação aguda e urgente, alguns deles da própria Associação. A Secretaria de Saúde se reuniu na manhã desta quinta-feira com representantes da Associação, a fim de discutir quais serão as medidas a serem adotadas neste momento.
“Estamos checando os termos jurídicos e legais para definir o que podemos fazer. Na medida do possível o que for legal iremos trabalhar e acolher os pacientes. Peço a compreensão de todos neste momento, nunca nos deparamos com uma situação tão trágica como essa”, ressaltou a secretária de Saúde, Flávia Rossi.
O incêndio destruiu também os prontuários dos pacientes, o que deve dificultar ainda mais a identificação de cada diagnóstico. “Vamos ter que promover um pente fino junto à equipe administrativa e técnica (de Traumatalogia) da Prefeitura, da Associação e pontuar quem são os pacientes, quais as prioridades. Temos que olhar para frente. Tanto a secretaria como a equipe da Associação estão em busca de um novo espaço”, frisou Flávia Rossi.
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