Um dos serviços públicos procurados pela população tem sido o BEA (Bem-Estar Animal). Pertencente à Secretaria de Meio Ambiente, o órgão cuida de cães e gatos em situação de rua. Mas a situação tem se agravado.
Os animais, até com donos, têm sido entregues ao BEA em quantidade acima ao que se pode comportar e subsidiar. “Os serviços têm aumentado e as condições chegaram ao limite”, explicou o secretário da Pasta, Ivair Biazotto.
Realizado em 2016, o orçamento do município destinou R$ 50 mil ao BEA para cobrir as despesas no decorrer do ano todo. Apenas a aquisição de medicamentos ultrapassou R$ 90 mil.
Nessa circunstância, o BEA seguirá com os atendimentos, mas com o que prevê a Lei Municipal 5766/16. Ela estabelece que os trabalhos sejam destinados apenas a cães e gatos sem donos ou comunitários e tendo sido atropelados ou prenhas.
Confira:
Art. 1º. O PROGRAMA BEM-ESTAR ANIMAL com a finalidade de promover o controle reprodutivo de cães e gatos, doentes, vítimas de atropelamento ou prenhes, comunitários ou sem proprietário ou responsável, por meio de identificação, registro e esterilização cirúrgica.
Mas há animais que podem ser encontrados soltos na rua. A indicação da Pasta é que o munícipe busque pelo dono. “É a maneira de se recorrer a posse responsável”, declarou.
Doação
Atualmente, o BEA opera praticamente em sua capacidade máxima: 100 cães e 50 gatos. Tratados e documentados, os animais estão em condições plenas para a adoção.
Passos de como agir ao encontrar um animal solto nas ruas |
Procure pelo responsável – o bichinho pode estar apenas perdido e em busca dos donos |
Caso o responsável não aceite receber o animal é possível fazer um BO |
BEA (Bem-Estar Animal) |
Endereço: Rua Joaquim Dias Guerreiro, 111, Mirante |