A Vigilância em Saúde divulgou na quarta-feira (5) o relatório semanal sobre a dengue em Mogi Mirim. Se no último dia 30 de maio, o município contabilizava 970 casos positivos, os números atualizados mostram que a cidade registra 1.053 confirmações. Esse montante deve aumentar ainda mais, já que são 3.933 notificações. As mulheres são as mais afetadas com o contágio da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, com 564 casos positivos, seguidos dos homens, com 489.
A faixa etária de 16 a 59 anos se mantém no topo da categoria com maior positividade da dengue, com 704 confirmações, acompanhada do grupo a partir de 60 anos (203), 6 a 15 anos (110) e até cinco anos (36).
A zona Leste é a região de maior incidência da doença, com 401 casos. Na sequência aparece a zona Norte, com 344, região central, com 134, zona Sul, com 105 e zona Oeste, com 69.
Dengue hemorrágica
Segunda na lista de regiões com maior número de casos, a zona Norte recebeu, nesta semana, a notícia de que um homem de 88 anos, morador do bairro Santa Luzia, um dos mais populosos da região, veio a óbito supostamente por dengue hemorrágica. A Secretaria de Saúde aguarda o resultado do exame laboratorial do Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, para confirmar a causa da morte.
O homem deu entrada na noite de sábado (1) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), com sintomas de dengue e foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia na manhã de domingo (2). Neste período, teve uma piora em seu quadro clínico e com o resultado do hemograma já comprometido, marcado pela queda de plaquetas e sinais de hemorragia, morreu na manhã de segunda-feira (3).