Além da crise sanitária, a pandemia do coronavírus tem causado crise econômica. Diante da diminuição da renda, a Prefeitura age para conter os efeitos e presta assistência aqueles que se encontram em vulnerabilidade social.
Além dos serviços rotineiros, a Secretaria de Assistência Social trabalha na distribuição de cestas básicas. Para efetuar a tarefa, as equipes técnicas seguem alguns critérios e procedimentos, embasados nos dados locais do Cadastro Único, programa do Governo Federal que capta informações sobre a pobreza no país para efetivação de políticas públicas.
Em Mogi Mirim, conforme identifica o sistema, há 1.027 famílias no grupo de extrema pobreza, e são essas pessoas que têm prioridade no recebimento. Com o monitoramento, desde abril a equipe administrativa entrega da cesta com o apoio dos motoristas que levam os produtos até a casa da pessoa.
Na linha de prioridade seguem as demais famílias mogimirianas inscritas no Cadastro Único e sob monitoramento da Secretaria de Assistência Social. Ainda assim, pela excepcionalidade do momento, pessoas que nunca precisaram de assistência social passam agora a viver em vulnerabilidade e precisam de apoio.
Quem estiver necessitando de apoio deve procurar um dos três Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município. Na zona Leste, o CRAS fica na rua Professora Nelly Batista Fernandes, 507 e pode ser acionado pelo telefone 3805-4125; na zona Norte, se localiza na avenida José Finotti, 128, e o telefone é 3806-8685; e no Jardim Planalto, na rua Sebastião Milano Sobrinho e o contato pode ser feitos pelo telefone 3806-7347.
Para a entrega dos itens, a Pasta executa um serviço rígido de levantamento de dados individuais, em operação conjunta a outros órgãos da Prefeitura, para análise de cada solicitante e estabelecer critérios justos.
Um dos pontos analisados para definir condições de recebimento é o acesso ao benefício do Auxílio Emergencial, recurso econômico ofertado pela Caixa Econômica Federal. Aqueles que não conseguiram ter acesso aos valores disponibilizados assumem prioridade para o ganho da cesta básica. “Estamos cumprindo com nosso dever de ajudar a quem precisa, e esse apoio é realizado com análises e critérios justos”, explicou a secretária da Pasta, Leila Iazzetta.