Saúde  / Notícia

A Prefeitura, via Secretaria de Saúde, organiza na manhã do próximo sábado (1º) mais um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, que já conta com 970 casos positivos em Mogi Mirim, de acordo com o relatório semanal elaborado pela Vigilância em Saúde e divulgado na manhã desta quinta-feira (30). São 190 casos a mais em relação ao balanço anterior, divulgado no dia 23, que apontava 780.

Oito bairros da zona Norte, segunda região mais afetada pela doença, receberão, entre 8h e 16h, 116 profissionais, distribuídos entre 80 atiradores do Tiro de Guerra e outros 39 servidores, de cinco Secretarias municipais, no trabalho de orientação aos munícipes, eliminação de criadouros e limpeza de residências e imóveis.

A ação acontece em um trecho da Santa Luzia, a partir da Rua Antônio Moi e segue até a Rua Humberto Fritella, no Parque Novacoop, passando pelo Jardim Bicentenário, Jardim Santa Clara, Jardim Flamboyant, Jardim Helena, Jardim Planalto Mirim e Jardim Copacabana.

Os oito bairros são os que registram a maior incidência de dengue na zona Norte, e recebem atenção especial por parte da Vigilância em Saúde. No sábado, estarão envolvidos no mutirão funcionários das secretarias de Saúde, Serviços Municipais, Meio Ambiente, Agricultura e Educação, além de profissionais do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos).

Durante a ação serão utilizados nove caminhões para a retirada de lixo, entulho e materiais que podem servir como criadouros do mosquito. Somados motoristas e ajudantes, 27 profissionais serão deslocados somente para o serviço de limpeza.

Números

O município contabiliza 3.612 notificações, 282 a mais em relação a última semana. Dos 970 casos positivos, 523 foram registrados em mulheres e outros 447 em homens.

A zona Leste continua líder no número de casos, com 378 confirmações, seguida da zona Norte, com 313, região central, que registra 126 casos, zona Sul, com 93 e a zona Oeste, responsável por registrar 60 casos.

A faixa etária com maior incidência continua a de 16 a 59 anos, com 652 confirmações. Logo depois aparece pessoas acima de 60 anos (189), de 6 a 15 anos (98) e de 0 a cinco anos (31 casos).