Mogi Mirim deu início no mês de julho deste ano aos serviços de recapeamento na cidade. O objetivo é atender todos os bairros, mas isso só é possível com recursos dos Governos Estadual e Federal, além de emendas parlamentares. Essa semana, estão sendo concluídos os serviços na rua Padre Roque e no entorno da Praça Rui Barbosa. Além do recapeamento, as vias também recebem sinalização horizontal e vertical e outras melhorias com pintura de guias.
Mas como acontecem as escolhas das ruas que vão receber o recapeamento?
Desde 2017, a Administração Municipal tem buscado recursos junto ao Governo do Estado e Governo Federal para conseguir melhorar o asfalto da cidade. Ainda que as operações Tapa-Buraco aconteçam quase que diariamente, em alguns trechos o pavimento está muito deteriorado e só o recape resolve.Técnicos da Prefeitura verificam quais são as ruas e avenidas de maior movimento e elaboram documento com a identificação de cada uma delas para solicitar a assinatura de convênios, financiamentos ou liberação das emendas.Cada trecho tem um valor de recape e nem sempre os recursos saem na ordem solicitada
Exemplos de convênios
O convênio atual em execução na cidade contempla 11 vias. São recursos do Governo Estadual da ordem de R$ 2 milhões. Os valores são liberados por etapa e há prazo para isso. Cada trecho concluído permite a liberação de mais verbas para o recapeamento de outros locais, mas as ruas já previstas no contrato não podem ser modificadas. A Prefeitura aguarda, por exemplo, R$ 21 milhões de financiamento do Governo Federal. O valor contempla, por exemplo, recapeamento no Parque das Laranjeiras e Jardim Murayama.
Já o Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), outro financiamento do Governo Federal da ordem de R$ 5 milhões, também tem destinação para ruas prioritárias na cidade, mas ainda é aguardada a liberação.
