Saúde  / Notícia

Com o aumento dos casos e a possibilidade de uma epidemia, Mogi Mirim começa a se preparar para combater a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Na terça-feira (5), o município deu início à adequação do Plano de Contingência para o período 2020/2021, em uma reunião no qual foram listadas fragilidades, potencialidades e sugestões de estratégias para os eixos temáticos do setor na saúde pública municipal.

O encontro envolveu integrantes de esferas da Secretaria de Saúde, compostos por coordenadores da saúde – Atenção Básica, Odontologia, Laboratório de Análises Clínicas, Farmácia, Vigilância em Saúde, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e NEPH (Núcleo de Educação Permanente – Humanização e Comunicação em Saúde) –, além dos setores administrativos e financeiros.

A reunião foi realizada com o objetivo de intensificar as medidas para evitar o agravamento dos surtos e epidemia. O Plano de Contingência trabalha os componentes de controle vetorial, avaliação entomológica, no caso, a identificação de larvas capturadas nas ações de controle, Vigilância Epidemiológica, assistência em saúde e comunicação e gestão, listando ações e atividades específicas para cada setor.

De acordo com avaliação dos técnicos da Vigilância em Saúde e da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), Mogi Mirim apresentou no período não endêmico (julho a outubro) um aumento de número de casos positivos de dengue em relação ao ano passado, o que coloca o município em alerta quanto à possibilidade de uma nova epidemia, assim como a vista entre 2014 e 2015, quando foram registrados mais de 11 mil casos.

Neste ano, a transmissão de casos positivos no período não endêmico registrou 46 casos. A coordenadora da Vigilância em Saúde, Joalice Penna Rocha Franco, destacou que o vírus circulante na cidade em 2014 era o do tipo I, e que a tendência para este ano é a transmissão do vírus tipo II, o que coloca quase toda a população suscetível ao vírus.

As Pastas também serão orientadas a tomar medidas que colaborem no processo de controle da doença, executando ações e atividades em suas rotinas de trabalho, além de retomar a chamada “Sala de Situação”, de olho em soluções para o combate ao mosquito transmissor.

Fotos: divulgação