As secretarias de Educação e Agricultura se reuniram nessa quinta-feira (2) com o CMDR (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural) e apresentaram um diagnóstico sobre as estradas rurais, o transporte escolar rural e os procedimentos para a adoção da agricultura familiar em prol da merenda escolar.
“É um momento fundamental e essencial para explanarmos e definirmos, em conjunto, quais as prioridades e decisões que precisam ser tomadas em benefício do interesse comum”, definiu a secretária de Educação, Flávia Rossi. “Torna-se imprescindível o diálogo entre o Poder Público e as entidades agrícolas”.
Estradas Rurais
Devido as chuvas frequentes e a extensão das vias rurais alcançarem aproximadamente 500 km, o secretário da Pasta, Ivair Biazotto, explicou as dificuldades enfrentadas na área.
“Deixamos bem claro, conversamos e passei a real situação. Estamos trabalhando em uma ação que, independente de nós, a chuva interfere, pois para a realização de manutenção das estradas rurais o solo precisa estar em condições apropriadas”, explanou.
Educação
Coube a Educação, representada pela secretária Flávia Rossi, delinear sobre os novos sistemas de organização para a obtenção do transporte escolar rural. “É a maneira apropriada para garantirmos segurança aos estudantes, às famílias e ao condutor. No momento de entrar no ônibus o aluno terá de apresentar a carteirinha. Nesse sentido, o motorista terá a identificação apropriada de cada criança”, esclareceu.
Também foram definidas as tratativas para a aquisição de 30% dos alimentos provenientes da agricultura familiar para a merenda escolar. A Educação abastece as escolas municipais e estaduais e Cempi (Centro de Educação Municipal da Primeira Infância) com a merenda escolar, beneficiando mais de 10 mil alunos.
O encontro realizado no Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão vinculado ao governo estadual teve a participação de representantes do Sindicato Rural de Mogi Mirim e de associações de agricultores.
