Saúde  / Notícia

A Secretaria de Saúde anunciou na sexta-feira (14) que a readequação dos “encaixes” dinamizou os atendimentos médicos e diminuiu em até 50% o número de pacientes que faltavam nas consultas.

“O munícipe que falta precisará de outra consulta, portanto, ele acabará por ocupar a vaga que seria de outro paciente, caso ele não tivesse ausente no dia reservado para ele”, destacou a secretária da Pasta, Rose Silva. “Essa situação resulta em acúmulo no número de pacientes nas filas”.

O motivo é que quando uma pessoa falta, ela prejudica quem aguarda pela consulta e favorece o aumento da fila.

“É uma situação que prejudica a população como um todo”, argumentou. “Vivenciávamos um índice de 40% de falta de pacientes em algumas regiões do município”.

A iniciativa começou experimentalmente na UBS (Unidade Básica de Saúde) no Jardim Planalto e, gradativamente, foi sendo implantada nas demais unidades de saúde. “Em agosto, o sistema de encaixe como acontecia é que estará ausente em todas as UBSs, e não mais o paciente”, alertou.

Precaução

A readequação dos “encaixes” não significa o fim do sistema. Nas situações de urgências, o paciente poderá obter autorização da enfermeira-chefe da UBS para conseguir a consulta. “Ela fará uma avaliação do caso. É uma questão de prudência e o cuidado com a saúde está sempre na frente”, ponderou. A meta é priorizar quem precisa.

Diálogo

A medida adotada pela Pasta não foi uma ação unilateral, ou seja, tomada de maneira repentina e por decisão própria.

Antes da implementação do novo sistema, a direção da Secretaria de Saúde dialogou com o Conselho Municipal de Saúde e os conselhos gestores locais, isto é, as organizações representativas das UBS nos bairros.

“Conversamos e apresentamos que a situação dos encaixes sem critérios beneficiava alguns, mas prejudicava o sistema como um todo e, por fim, a população é a maior prejudicada”, evidenciou. Obtivemos o apoio necessário.