Saúde  / Notícia

Há um ano, Mogi Mirim – assim como todas as cidades, estados e países do mundo – convive com o cenário de pandemia do novo Coronavírus. De março de 2020 para cá, já são 5.946 infectados e 151 óbitos na cidade.

Nos últimos dias, o cenário local da pandemia tem se agravado com as sucessivas altas nas taxas de ocupação dos leitos UTI Covid da Santa Casa e do Hospital 22 de Outubro. Há 5 dias seguidos, a taxa de ocupação hospitalar é de 100% ou mais.

Buscando entender o agravamento das contaminações e a alta das internações, a Vigilância em Saúde tem feito estudos recorrentes em busca de novas estratégias de atendimento à população.

O estudo mais recente em âmbito local aponta que a faixa etária mais atingida pelo vírus é a dos 30 aos 39 anos, representando 21,86% dos casos e com predominância no sexo feminino. A segunda faixa etária mais acometida pela doença é a dos 40 aos 49 anos, representando 20,65% dos casos, também com predominância no sexo feminino.

Outro apontamento do estudo é sobre as regiões da cidade mais afetadas pelas contaminações. Desde o início da pandemia até agora, a zona Norte tem liderado o ranking de casos confirmados, representando 35,85% do total. Na sequência, estão as regiões Leste e Oeste de Mogi Mirim.

Ações
Esses índices analisados pelos especialistas em saúde pública dão o embasamento necessário para que o poder público possa agir estrategicamente no combate à doença. Ações emergenciais já estão sendo colocadas em prática para minimizar os efeitos da pandemia.

A decretação do estado de calamidade pública, a partir de hoje, a mudança e ampliação do atendimento na Central para Atendimento de Síndromes Gripais (no prédio do antigo Pronto Socorro) e o planejamento de abertura de novos leitos UTI Covid na Santa Casa são as prioridades no momento.