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A Prefeitura já realizou nessa segunda-feira (6) repasse de quase R$ 2 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim.

“Os repasses estão rigorosamente em dia. Não temos um centavo em atraso com o hospital”, explicou o secretário de Finanças, Roberto de Oliveira Junior.

Apenas com recursos próprios, a Prefeitura destinou R$ 665 mil para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) referentes a prestação de serviços realizados pela UANA (Unidade de Atendimento Não Agendado).

Já para os atendimentos em plantões foram destinados R$ 812 mil. Plantões é concernente aos serviços prestados por médicos especialistas em casos específicos.

“O valor de R$ 35 mil foram repassados para as eletivas”. Esse termo é utilizado para designar a realização de cirurgias agendadas.

E o programa PRÓ SC 2, parceria entre os governos estadual e municipal em que as duas esferas governamentais destinam verbas em conjunto, recebeu R$ 30 mil. Esse valor é uma espécie de ajuda de custo ao hospital para que, a critério do gestor, seja aplicado em áreas mais carente de recursos.

“Realizamos o pagamento desses diferentes convênios. Isso é referente ao período sob responsabilidade de nova gestão. Tudo está em ordem, pois as datas de pagamento foram respeitadas”, declarou Roberto.

Hoje, a Prefeitura também efetuou o repasse de verbas federais no valor de R$ 377 mil. Esse montante corresponde ao convênio destinado para a hemodiálise.

Valores pagos hoje (6/2) para a Santa Casa de Mogi Mirim

Convênio

Origem da Verba

Valor da Verba

UPA

Municipal

R$ 665.536,15

Plantões

Municipal

R$ 812.604,40

Eletivas

Municipal

R$ 35.000,00

PRÓ SC 2

Municipal

R$ 30.000,00

TRS (Hemodiálise)

Federal

R$ 377.036,07

Valor Total

 

R$ 1.920.176,62

Acordo

“Esse valor de quase R$ 2 milhões não tem nenhuma relação com os R$ 2,2 milhões parcelados com o hospital”, explanou Roberto.

Deve-se ressaltar que o parcelamento é referente ao pagamento de débitos em atrasos ainda nos meses de novembro e dezembro, ou seja, ano de 2016.

Foi o atraso desse repasse que originou a greve. Ela teve um desfecho na última quinta-feira (2) quando a Prefeitura participou da audiência conciliadora e, perante a Justiça, propôs repassar R$ 380 mil em seis parcelas a fim de quitar os valores em atraso. A proposta foi aceita.

“Portanto, esse valor não corresponde a nossa gestão, mas coube a nós assumirmos um compromisso e vamos honrá-lo”, explicou.

Foi destacado também a importância da população em acompanhar e analisar o atendimento recebido, pois verbas dos munícipes estão sendo investidas para que ocorra uma prestação de serviço com qualidade.