Saúde  / Notícia

O prefeito Carlos Nelson Bueno reuniu uma força-tarefa na segunda-feira (28) para tratar do tema limpeza da cidade e combate às doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. Representantes das Secretarias de Saúde, Governo, Educação, Serviços Municipais, Agricultura, Meio Ambiente, Obras, Mobilidade Urbana, Relações Institucionais, além da Ouvidoria Municipal e Gabinete traçaram estratégias para intensificar a limpeza das áreas e conscientizar a população para a importância de se combater os criadouros do transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Mogi Mirim tem um caso confirmado de dengue este ano. Até o momento foram 16 notificações, mas os dados devem aumentar. A região está em Estado de Alerta e no sábado (26) foi realizada mais uma mega ação de combate ao Aedes. A Operação “Zero Aedes, Zero Sujeira” aconteceu nos bairros Santa Luzia, Loteamento Domênico Bianchi, Jardim Bicentenário e Santa Clara com o apoio de caminhões para a retirada de criadouros. Em 2018 foram 10 ações como essa em todas as regiões da cidade. A ação contou com a participação da vice-prefeita Dra. Lúcia Tenório, que na semana passada esteve em Campinas e também garantiu presença do município na Campanha Regional de Combate ao Mosquito promovida pela EPTV (afiliada da Rede Globo).

O prefeito Carlos Nelson determinou ações coletivas e integradas entre as Secretarias Municipais para combater as doenças e identificar um local no qual a população possa fazer o descarte de material reciclável. “Já determinei à Secretaria de Meio Ambiente e teremos um ecoponto na área do antigo DSM (Departamento de Serviços Municipais), à Avenida Ariovaldo Silveira Franco. Vamos trabalhar em conjunto com a Saúde para deixar a cidade limpa, a fim de evitar uma nova epidemia da dengue. Mostraremos como fazer, onde descartar e, depois, cobraremos a população”, destacou o prefeito.

Entre as ações em planejamento estão o uso de mais caminhões nos bairros e reforço das equipes de limpeza, bem como atuação de fiscais e agentes de saúde para identificar pontos de descarte clandestino e criadouros. Apesar de o número de casos confirmados ainda ser baixo na cidade, há uma preocupação com o índice larvário (Índice Breteau) que está em 1,8. Os parâmetros estabelecidos pelo Ministério Saúde preconizam o índice 1,0 como limite ideal, que confere uma baixa probabilidade de risco à epidemia, uma vez que demonstra haver um controle aceitável de infestação dos vetores. “Infelizmente identificamos larvas do Aedes em quase todas as regiões. Estamos em Estado de Alerta e precisamos unir forças para evitarmos uma epidemia”, destacou a Secretária de Saúde, Rosa Iamarino.

Fotos: Divulgação