Saúde  / Notícia

Mogi Mirim é apenas uma das cidades em que está havendo a falta das vacinas pentavalentes. O motivo do desabastecimento é devido ao atraso na distribuição das doses pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde.

“A Secretaria de Saúde junto à Coordenadoria da Vigilância em Saúde/ Programa Nacional de Imunização (PNI) informa sobre a falta da vacina no país por indisponibilidade no estoque no Ministério da Saúde”, explicou a secretária da Pasta, Rose Silva.

A aplicação das doses integra o calendário básico de imunização de crianças. “A primeira é administrada em bebês aos dois meses de vida. As seguintes são feitas aos quatro e aos seis meses, sendo que o primeiro reforço precisa ser dado quando a criança completar um ano e o segundo aos quatro anos de idade”, afirmou

A vacinação com a pentavalente é preventiva contra as doenças difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo B e ainda contra hepatite B.

O município aguarda a regularização no abastecimento das vacinas devido à impossibilidade da Secretaria de Saúde efetuar a compra das doses.

“Mogi Mirim como todas as demais cidades espera o abastecimento das vacinas”, pontuou. “Mesmo que a Pasta queira comprar as doses, isso não é possível, pois nos demais laboratórios são encontradas, em raras situações, apenas a hexavalente que não faz parte do Programa Nacional de Imunização”.

A orientação é a manutenção do aleitamento materno, pois é a maneira de a mãe, vacinada, transferir anticorpos para o bebê.

O outro lado

A nota informativa nº 24/2018 enviada pelo Governo Federal alega que há cerca de 5 milhões de doses disponíveis no país. Elas foram entregues ao Ministério da Saúde ainda durante os meses de julho e novembro de 2017. Acontece que estas doses aguardam a baixa do “Termo de Guarda” a ser cedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ou seja, espera a liberação do INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), órgão do próprio Ministério da Saúde.

Foto: divulgação