A Guarda Civil Municipal de Mogi Mirim está “fazendo escola” com a Patrulha Maria da Penha.
O programa de proteção à mulher vítima de violência doméstica foi implantado em Mogi Mirim no mês de março e, de lá pra cá, têm obtido resultados tão positivos que despertou o interesse das cidades da região.
Estiva Gerbi – que já implantou o programa, mas ainda atua de forma restrita – enviou três GCMs para a capacitação em Mogi Mirim.
Já Mogi Guaçu – que ainda não implantou a Patrulha Maria da Penha, mas pretende fazê-lo até, no máximo, início de Setembro – enviou sete guardas para o curso de capacitação.
Ministrado pela coordenadora Elaine Cristina Navarro, o curso apresentou técnicas essenciais para lidar com mulheres vítimas de violência doméstica, que possuem medidas protetivas. Elaine também relatou sua experiência ao longo dos últimos quatro meses de atuação da Patrulha Maria da Penha em Mogi Mirim e apresentou os dados estatísticos colhidos até o momento, como por exemplo, o mapeamento das áreas mais críticas do Município em relação à violência contra a mulher.
“Em Mogi Guaçu, a lei para implantação da patrulha Maria da Penha foi aprovada recentemente. Este tipo de capacitação visa acelerar o processo de implantação do programa. Os guardas não têm ainda a sensibilidade necessária para lidar com alguns tipos de situações relativas à violência contra a mulher, mas sabemos que, com a técnica e o aprendizado, é possível salvar vidas”, relatou o Secretário de Segurança da cidade vizinha, Paulo Henrique da Silva Gomes.
A capacitação ocorreu na sede da Guarda Civil Municipal de Mogi Mirim, entre quinta e sexta-feira, em dois períodos, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h.