Em aproximadamente 15 dias o sistema de integração no transporte coletivo urbano entraria em funcionamento. O local escolhido pela Secretaria de Transporte, Trânsito e Serviços seria o local com a passagem do maior número de linhas: a praça Floriano Peixoto, popularmente conhecida como “Jardim Velho”.
Mas, temporariamente, a iniciativa está paralisada. “É que alguns moradores residentes no entorno não aprovam a medida”, explicou o secretário da Pasta, José Paulo da Silva em entrevista coletiva na terça-feira (26). Contudo, essa resistência se contrapõe a maioria de passageiros e comerciantes que já esperavam pelo início do serviço de integração entre os ônibus.
O projeto previa a instauração de dois novos pontos na rua Acrísio da Gama e Silva – trecho localizado entre o Jardim Velho e a rua Ulhôa Cintra. No local, seria desativado o ponto de táxi e iniciada a obra de construção de plataformas que ficaria com a mesma delimitação que a rua da praça. Ali seria o embarque dos ônibus destinados à integração. “Para o acesso ao serviço, o passageiro teria uma hora de intervalo, com uma única passagem, para pegar o ônibus para a UPA ou qualquer outra localidade do centro para a zona Leste ou vice-versa, por exemplo”, explicou.
“As negociações com a empresa de transporte, como os materiais de divulgação, já estavam teoricamente prontas. Agora fica tudo estagnado na espera por novos estudos, já que os alguns moradores criaram resistência”, destacou.
Nesse período, a Prefeitura fará mais estudos, a fim de elencar outros locais que possam ser utilizados no sistema de integração, como por exemplo, o Espaço Cidadão. “Serão análises, mas se continuar comprovado que o melhor local é o Jardim Velho, não teremos como mudar”, destacou. O serviço é benéfico à população. “O sistema integração consiste no uso de um cartão magnético, rastreado via satélite, que permitirá ao passageiro fazer o uso de duas viagens com uma única passagem”, concluiu.