Um atendimento humano, pautado na atenção, cuidado e na evolução do quadro clínico do paciente. Pelas mãos de profissionais capacitados e prontos para atender o próximo, a Secretaria de Saúde desenvolve o programa “Melhor em Casa”, serviço de atenção domiciliar indicado para pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de sair do espaço da casa para chegar até uma unidade de saúde.
Idealizado pelo governo federal, colhe frutos de anos de trabalho no município, e atualmente é responsável por atender entre 40 a 50 pacientes nas quatro regiões da cidade. São três categorias de acolhimento, a fim de selecionar qual o grau de risco e direcionar o plano de trabalho para cada pessoa.
Com uma equipe formada por um médico, enfermeira, técnico de enfermagem e saúde bucal, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, percorre residências, auxilia na recuperação de doenças crônicas e, em casos mais graves, colabora para a extensão na vida do paciente acamado e em grave situação. Existe a opção para uma equipe ainda mais robusta, composta por psicólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e assistente social.
Seja uma, duas ou diversas visitas ao longo da semana, uma equipe com base no CEM (Centro de Especialidades Médicas) reforça o compromisso em zelar pelo cidadão e demostrar o comprometimento com a saúde pública mogimiriana.
Em Mogi, são atendidos pacientes de diversas faixas etárias, desde os três meses de idade até pessoas acima de 100 anos. Com condução própria e material específico, a equipe do programa promove um trabalho que mais se assemelha a uma internação hospitalar domiciliar, prestando a consulta e auxiliando em medidas práticas de acolhimento aos parentes.
Troca de sonda, coleta de urina, exames variados, tratamento de feridas, aplicação de medicamento, soroterapia, tudo é feito de uma maneira que o paciente seja tendido em sua própria casa.
Triagem
O encaminhamento se dá por inúmeras maneiras, passando pela Santa Casa de Misericórdia, UPA (Unidade de Pronto Atendimento), UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e por demanda espontânea. Até centros clínicos e hospitais de importância no Estado, como da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e o Hospital do Câncer de Barretos, que atendem pacientes de Mogi Mirim, indicam o Melhor em Casa como forma de suprir as necessidades dos acamados. Uma visita à moradia seguido de diagnóstico norteiam a seleção e o tratamento.
“Temos pacientes que vivem muito tempo porque estão com o apoio do serviço, na cama há cinco, seis anos, mas conseguem se manter por causa do cuidado, de nós que acolhemos e da família que aprendeu a cuidar. É um processo que prolonga muito a vida da pessoa. Estamos em uma crescente e a tendência é ajudar ainda mais”, destacou a enfermeira da Secretaria de Saúde e uma das responsáveis pelo programa, Aldirene de Lima.
Familiares festejam programa: “o tratamento foi decisivo”
Os resultados são celebrados não apenas dentro do Melhor em Casa, mas pelos familiares dos pacientes. Marido de Maria Ivonete de Oliveira Agapito, de 60 anos, Flávio Agapito, morador do bairro Santa Clara, zona Norte da cidade, não esconde a satisfação pelo atendimento da equipe mogimiriana e os benefícios levados à companheira. “Foi decisivo, enxergo como um tratamento de primeira classe. O atendimento sempre foi muito bom, sem a equipe ela não teria se recuperado dessa forma. É um trabalho prestativo e humano”, exaltou.