Saúde  / Notícia

A Secretaria de Saúde, em parceria com o Comitê de Aleitamento Materno, realizou nesta quarta-feira (21), no Centro Municipal de Aperfeiçoamento do Magistério Antonio de Souza Franco – a Estação Educação, o Encontro de Aleitamento Materno, com o tema “Empoderar Mães e Pais, Favorecer a Amamentação”. Voltado para profissionais da área da Saúde, o encontro teve a participação de quatro palestrantes, que levaram ao público temas variados acerca da importância da amamentação, sobretudo durante os seis primeiros de vida do bebê, seus benefícios para a saúde e melhor desenvolvimento da criança de forma global.

O evento faz parte do Agosto Dourado, mês dedicado à intensificação das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Aberto pela presidente do Comitê Municipal de Aleitamento Materno, a fonoaudióloga Carla Borges, o ciclo de palestras contou com a presença da secretária de Saúde, Flávia Rossi e da coordenadora da Atenção Básica Especializada e Fonoaudiologia, Kátia Botasso.

Ao longo de toda a tarde, o público pode conferir as palestras da nutricionista Renata Rossi, com o tema “Nutrição e os Primeiros 1000 dias” e da líder da Pastoral da Criança, Renata Cassia Damasceno, que abordou o tema “O trabalho da pastoral da criança no município de Mogi Mirim”.

Também passaram pela Estação Educação a fonoaudióloga Flávia Puccini, responsável pela palestra “Amamentação a partir da anatomofisiologia da sucção – o Bebê Virtual”. “Empoderar mães e pais, para favorecer a amamentação – Hoje e para o futuro”, foi o tema da palestra do pediatra Paulo Bonilha.

Aleitamento

Apenas 40% de todos os bebês com menos de 6 meses são amamentados exclusivamente e 45% continuam amamentando até os 24 meses. Aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações poderia evitar mais de 823 mil mortes de crianças e 20 mil óbitos maternos a cada ano, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

É necessária uma ação organizada para atingir a meta da Assembleia Mundial da Saúde (AMS) de pelo menos 50% de amamentação exclusiva durante os 6 meses até 2025.