Formar uma comunidade de leitores, incentivar à prática da leitura e conscientizar os alunos sobre a importância da cultura e da informação foram os objetivos colocados em prática na quinta-feira (24), na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Nelson Neves de Souza, localizada na Vila Dias, zona Leste. A direção da escola promoveu uma roda de conversa entre 72 alunos do 3º ano do ensino fundamental com a escritora, cartunista e artesã Rosiléia Roberto, autora de obras como “São José do Madeiro entre História Mojianas”, coletânea de histórias e contos sobre a identidade do povo das cidades de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, “Um Querubim Caiu do Céu” e a “Lenda de Mogi Guaçu”.
Na roda de conversa, os estudantes simularam uma entrevista com Rosiléia, abordando temas relacionados a sua carreira e ferramentas do processo de escrita. No ano passado, a Nelson Neves já havia promovido uma atividade semelhante com a autora e ilustradora de livros infantis, Ellen Pestili. A atividade vai de encontro ao projeto “Passaporte da Leitura”.
“O objetivo é justamente esse, sempre promover a leitura, incentivar os alunos para que leiam cada vez mais e adquiram comportamento leitor. Rosiléia foi até a escola para se apresentar, comentar sobre suas biografias. Os alunos simularam uma entrevista com dez questões, perguntando quando começou, livros preferidos e todo o processo de escrita”, explicou a diretora da escola municipal, Valéria Rodrigues de Souza e Silva.
Ao longo do ano letivo, a Nelson Neves trabalha o projeto “Leitura, uma janela para o mundo”, parte do calendário de atividades da Semana da Leitura, possibilitando a integração com a escrita entre alunos e professores.
Passaporte da Leitura
Além da conversa e da entrevista, os alunos também aproveitaram para aumentar a lista de dedicatórias no chamado “Passaporte da Leitura”. Desenvolvido na Nelson Neves desde o ano passado, simula um passaporte de viagens, confeccionado pela escola, com direito a mesma cor e fontes da capa e contracapa, e o título “República Federativa do Livro”, uma alusão ao nome oficial do Brasil.
A diferença é que, em seu interior, ao invés do carimbo de viagens em aeroportos, os livros lidos pelos estudantes e autógrafos de alguns de seus escritores são marcados em folhas que simulam um passaporte.
“Queremos trazer a escrita até o espaço escolar, para que haja aproximação do autor, que os alunos possam conhecê-los”, completou Valéria.
Fotos: divulgação