No último sábado (25) os bairros localizados nas regiões do Aterrado e Santa Cruz foram beneficiados com a Operação “Mosquito Zero”.
A partir das 8h00 e, organizados em equipes, cerca de 100 funcionários em companhia de diversos secretários municipais realizaram os serviços nas ruas dos bairros em duas frentes: ao passo que alguns visitavam as residências e transmitiam informações sobre a importância da prevenção do mosquito Aedes aegypti, outros já recolhiam os materiais descartados e já disponibilizados nas calçadas.
“É um trabalho conjunto entre o Poder Público e a população, além do que, devemos considerar como a fortificação de um elo com os munícipes, já que essa proximidade garante a transmissão de uma mensagem: precisamos combater a dengue de maneira contínua”, enfatizou a secretária de Saúde, Rose Silva.
O trabalho envolveu a população durante todo o dia e foi encerrado apenas às 17h00. “Já realizamos essa ação em Martim Francisco, agora estamos atuando nessas duas regiões, Aterrado e Santa Cruz, e devemos espalhar o valor da conscientização para a população nos demais bairros em outras ações”, explicou o secretário de Governo, Danilo Zinetti.
A mobilização foi resultado de parceria entre diversas secretarias municipais a fim de serem disponibilizados equipamentos, máquinas e a quantidade de servidores necessários para a ação. Foram utilizados nove caminhões no recolhimento de possíveis criadouros do mosquito responsável pela transmissão da Dengue, Zika e Chikingunya.
“Ocorreu um envolvimento maior da população que percebendo a eficácia das ações receberam os agentes e permitiriam a entrada nas casas. Isso é fundamental”, ponderou a vice-prefeita, Drª. Lúcia Tenório.
Lixo seletivo
Durante os trabalhos havia a necessidade de realizar o acolhimento “seletivo” dos materiais.
“Precisamos repassar à população que atualmente existem legislações que determinam o dever na separação de lixos, pois há uma destinação específica para cada material”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Ivair Biazotto.
Ele aponta que não podem ser colocados juntos os entulhos de construção civil com as gramas de capinagem do jardim, bem como a mistura com equipamentos eletrônicos como televisão e pilhas. “Há importância nessa separação, pois isso se reverte em cuidado com o meio ambiente. Se devemos nos precaver com a dengue, nós também devemos nos precaver com o lixo, com os aterros sanitários, nos cuidados com a terra. Tudo é uma questão de segurança natural”, destacou.
Ao final da operação, as Pastas apresentaram o resultado.
“Foram 41 viagens de caminhões, totalizando 198 metros cúbicos”, divulgaram.
Especificamente, 80 m³ foram de galhos e resíduos de podas de jardim, bem como 36 m³ de resíduos de construção civil. Já 47 m³ foram de sofás, armários e colchões e 35 m³ de lixo.
“Portanto, é um volume significativo que tiramos das ruas”, anunciaram.
Resultado da Operação “Mosquito Zero” |
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Total de 41 viagens de caminhões resultando em 198 m³ de lixo recolhido |
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Objetos |
Volumes |
Comparativo |
Galhos e podas de jardim |
80 m³ |
80 caixas d’água de 1000 litros |
Resíduos de construção civil |
36 m³ |
1.800 latas de 20 litros |
Sofás/armários/colchões |
47 m³ |
2.350 latas de 20 litros |
Lixo |
35 m³ |
1.750 latas de 20 litros |
Algumas atitudes simples e preventivas que podem ser realizadas no dia a dia.
Não guardar objetos que acumulem água parada |
Evitar ter em casa as plantas que retêm água naturalmente (ex: bromélias) |
Não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas da residência |
Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água |
Vasilhas ou pratinhos que ficam abaixo dos vasos de plantas não podem ter água parada (deixar esses suportes sempre secos ou cobri-los com areia) |
Manter as caixas de água sempre limpas e fechadas |
Vasilhas que servem para animais beberem água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar |
Água das piscinas deve ser tratada com cloro |
Não descartar lixo em terrenos baldios |
Manter a lata de lixo sempre bem fechada |