Na quarta-feira (15), a Central de Fiscalização promoveu ação para verificação se as redes de supermercados adotaram corretamente as medidas de contenção da disseminação do novo coronavírus (Covid-19). A equipe que também contou com integrantes da Vigilância Sanitária e da Guarda Civil Municipal (GCM) percorreu diversos supermercados em Mogi Mirim, seguindo também a orientação do Ministério Público que determinou a aplicação de medidas preventivas nos estabelecimentos.
Dentre as ações sob responsabilidade dos supermercados estão a oferta de álcool em gel para os clientes, a fixação de marcas e faixas para o distanciamento, sobretudo em pontos que possam gerar aglomeração, como na entrada e em habituais filas, como em áreas de açougue e padaria, além dos caixas.
O objetivo é oferecer condições de higienização e evitar a aglomeração de pessoas nos estabelecimentos que não podem ser fechados durante a quarentena por serem considerados como essenciais. Os fiscais estiveram nos supermercados pela manhã e também no período da tarde.
Cada detalhe foi verificado, sempre na companhia de proprietários ou gerentes dos estabelecimentos, que apresentaram as implantações ou justificaram o motivo do descumprimento. Nesta quinta-feira (16) o trabalho prossegue com as visitas as agências bancárias e lotéricas. Posteriormente, um relatório será produzido e encaminhado para a Secretaria de Negócios Jurídicos, que ficará responsável por encaminhar ao Ministério Público.
Denúncias
Ainda na quarta-feira (15) foram registradas notificações contra estabelecimentos comerciais que descumpriram artigos do decreto municipal relacionado ao combate ao novo coronavírus. Uma loja de variedades, situada na rua José Bonifácio e uma loja de brinquedos, que fica na rua Conde de Parnaíba, foram denunciadas sobre o funcionamento irregular.
Elas não se enquadram nas categorias que devem manter o atendimento ao público. Enquanto o estabelecimento de variedades estava com a porta semi-aberta, a de brinquedos contava com uma porta completamente aberta e com clientes em seu interior no momento da fiscalização. Ambas foram notificadas e, em caso de reincidência, podem perder o alvará de funcionamento, seguindo as normas estabelecidas pela Administração Municipal.
Fotos: divulgação