Saúde  / Notícia

Mais uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde promove no próximo sábado (9) um novo mutirão contra a dengue, em Mogi Mirim, com 1.486 casos confirmados, segundo balanço divulgado pela Vigilância em Saúde, na última sexta-feira (1).

Cerca de 150 profissionais estarão, das 8h às 16h, no Jardim Sbeghen, Jardim do Lago, Vila Dias, Vila Universitária e Sehac, bairros da zona Leste. A região é a líder na incidência da doença, com 532 casos. O ponto de concentração será a sede da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Nelson Neves de Souza, a partir das 7h30.

O mutirão contará com funcionários das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Agricultura e o auxílio do Serviço Autônomo de Águas e Esgotos (SAAE). Caminhões percorrerão todo o trajeto para a retirada de galhos, entulhos e qualquer tipo de material que colabore para o acúmulo de criadouros. Uma das preocupações da Secretaria de Saúde é o aumento no consumo de água, muito em conta da forte onda de calor dos últimos dias, acompanhada de chuvas, o que colabora para focos de proliferação do mosquito, também transmissor da zica e da chikungunya. Não existem casos registrados das duas doenças no município.

Coordenadora da Vigilância em Saúde, Joalice Penna Rocha Franco voltou a pedir a colaboração da população na limpeza de residências e a conscientização sobre o acúmulo de focos do Aedes. O atual cenário indica uma epidemia da doença para os próximos meses.

“É preciso atenção redobrada da população para evitar focos do criadouro, sobretudo com o forte calor e o aumento no consumo de água. Temos juntos que combater esse pequeno inseto, cada um fazendo a sua parte, para não nos arrependermos depois”, alertou.

Logo após a zona Leste, a zona Norte é a segunda região com o maior número de casos,(483), seguida da região central (201), zona Oeste (136 casos) e zona Sul (128). A área rural registra outros seis casos positivos da doença. São 782 casos registrados em mulheres e 704 em homens.

O relatório aponta que 1.018 pessoas pertencem a faixa etária de 16 a 59 anos, enquanto há 255 casos em pessoa a partir de 60 anos, 163 nas idades entre 6 a 15 anos e 50 ocorrências entre zero e cinco anos.